Internada no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) desde que nasceu de forma prematura às 36 semanas de gestação, a pequena Lunna Maitê, de apenas quatro meses, recebeu nesta semana o sacramento do batismo. A decisão foi dos pais da criança e a solicitação foi concedida pela direção da maternidade. A celebração católica foi realizada na unidade Semi-intensiva.
Participaram da cerimônia os pais e a irmã mais velha da criança, a Anna Julya, de cinco anos, que também aproveitou e conheceu a irmã mais nova, encontrando-a pela primeira vez.
Estiveram presentes no rito os padrinhos de Lunna, a equipe médica e de enfermagem da Semi-Intensiva, além da coordenação de enfermagem da maternidade do ISEA.
A consagração foi feita pelo padre Jorge Rodrigues, da Paróquia Santíssima Trindade, de Campina Grande. Como católicos, os pais da pequena Lunna decidiram antecipar a realização da celebração do batismo de sua filha, mesmo ela estando internada no ISEA por ter nascido de forma prematura.
A criança tem hidrocefalia. Segundo a mãe, Joselma Oliveira, apesar de ser um momento tão delicado em que a família está vivenciando pela internação de sua filha, ela e seu esposo, Nilton Júnior Santos, resolveram promover o batismo ainda durante a internação, pois eles já desejavam batizar a criança logo após o nascimento.
“Eu pretendia batizar a minha filha na igreja com tudo bem organizado, mas não é como a gente quer, mas como Deus quer. O importante é que ela recebeu o sacramento do batismo e é isso que importa. E como acredito, tudo é sim no tempo de Deus”, disse Joselma.
Residente em Alagoa Nova, na região do Brejo Paraibano, Joselma se divide entre o acompanhamento a Lunna e os cuidados com a filha mais velha, que continua na cidade de origem da família, pois durante todo este período de internação, Joselma permanece instalada na Casa da Gestante, Bebê e Puérpera do ISEA para ficar mais perto de sua bebê.
A Casa da Gestante Bebê e Puérpera se assemelha a uma casa comum, com sala, cozinha, quartos e área de serviço e que servem de acomodações para as gestantes e puérperas, principalmente oriundas de outros municípios, e que necessitam permanecer próximas de seus bebês na maternidade até a sua alta hospitalar e irem com suas mães para casa.
*Com Codecom