O assassinato de Marielle Franco foi um dos mais chocantes e revoltantes atos de violência política da história recente do Brasil. Marielle Franco era uma vereadora do Rio de Janeiro e ativista pelos direitos humanos, especialmente em relação às questões de gênero, raça e classe social. Ela foi assassinada a tiros em 14 de março de 2018, enquanto voltava para casa após participar de um evento político.
A morte da vereadora causou uma onda de indignação e protestos em todo o país e no mundo. Ela era uma figura pública conhecida por sua luta contra a violência policial, a discriminação e a desigualdade. Marielle foi a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro nas eleições de 2016 e, desde então, vinha denunciando casos de abuso policial e violações dos direitos humanos nas favelas da cidade.
As investigações sobre o assassinato de Marielle apontaram para a participação de grupos milicianos no crime. Estes grupos paramilitares são formados principalmente por ex-policiais e têm uma forte presença nas favelas do Rio de Janeiro, onde controlam diversas atividades criminosas, como tráfico de drogas, extorsão e assassinatos.
No entanto, mesmo após cinco anos, ainda não se sabe quem foram os mandantes do assassinato de Marielle. O caso segue sendo investigado pelas autoridades brasileiras e há pressão internacional para que sejam encontrados e responsabilizados os culpados.
O assassinato de Marielle Franco é um símbolo da violência política e da impunidade que ainda permeiam a sociedade brasileira. É preciso que haja justiça e que a sua morte não seja esquecida, para que as suas lutas e ideais continuem vivas e para que possamos construir um país mais justo e igualitário.