As boas notícias devem ser manifestas
Gosto de ler, de pensar e refletir. Devo isto aos meus pais, professores e amigos. Eles sempre me apresentaram o que eu necessitava conhecer e o que devia reler para reaprender. A vida é assim. A todo momento, podemos e devemos reler para reaprender e formular novas proposições para nós mesmos e para os outros.
Para começo de conversa, eu nunca fui a mesma pessoa o tempo todo. Sou hoje quem um dia não fui. A visão de mundo que tenho agora pode ser diferente daqui a algum tempo. E depois, pode mudar de novo. Tudo pode mudar. Não há nenhum problema em rever conceitos e mudar de opinião. Melhor que seja assim do que correr o risco se formular preconceitos sobre tudo. Isso também é liberdade de expressão, antes de ser rotulado de contradição. E mesmo que pareçam contraditórios os pensamentos e as ideias, que sejam para melhorar a vida pessoal e em sociedade.
Quando eu era jovem, pensava que poderia mudar o mundo através das minhas convicções políticas. E não fui o único neste planeta a pensar isto. Muitos até conseguiram mudar a forma de pensar de muita gente e, consequentemente, mudaram parte do mundo de alguma maneira e por algum tempo. Mas, é impossível mudar as pessoas e o mundo o tempo todo.
Quando eu tinha vinte e um anos, morava numa pequena vila do interior e até então, nunca tinha ouvido falar que Cristo morrera em meu lugar. Naquela paróquia, muita gente nunca tinha ouvido falar nisto também. Quando eu soube disso pela primeira vez, fui impactado pela boa notícia (evangelho). Eu era um fã de Karl Marx, de Che Guevara e de Lenin, e naquele momento da vida, eu vi meu mundo se transformar pelo conhecimento de uma nova teoria e prática.
No começo da juventude, me tornei um seguidor de Jesus e passei a falar Dele para as outras pessoas. Assim como tinha feito quando conheci as doutrinas de Marx, só que dali em diante, meu mestre passou a ser outro. Mas, por que intitulei meu texto de evangelho de Karl Marx? Simplesmente por dois motivos. Primeiro: eu quis chamar sua atenção com um título sensacionalista, e esta é uma das funções das manchetes no jornalismo. E segundo: eu era uma pessoa a partir de ideias que julgava serem suficientes para mudar o mundo, ou pelo menos, o meu próprio mundo. Entretanto, estas duas coisas não aconteceram até que conheci Alguém que realmente me mudou.
Jesus Cristo é o maior revolucionário de todos os tempos. Ele dividiu a história e continua mudando a forma das pessoas enxergarem suas próprias vidas e a dos demais. Ele é o Revolucionário do Amor. Só as ideias Dele são capazes de transformar inimigos em irmãos e estranhos em companheiros. Apenas Cristo tem o poder de garantir um mundo melhor agora e no futuro. E dito isto, preciso dizer também que você não é obrigado a concordar com Ele e nem comigo. Ele não o obriga a nada e nem vai lhe penalizar, se você pensar diferente Dele, como os outros “mestres desse mundo” certamente fariam.
Pense nisto e obrigado pela leitura.