Um ano de guerra na Ucrânia (+8)

Postado 24/02/2023
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A guerra na Ucrânia começou em 2014, após a revolução pró-ocidental que derrubou o presidente pró-russo Viktor Yanukovych. A Rússia, insatisfeita com essa mudança de governo, anexou a península da Crimeia e apoiou separatistas pró-russos que tomaram o controle de partes das regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia. Desde então, a Ucrânia tem lutado para recuperar o controle dessas áreas.

O primeiro ano da guerra da Ucrânia foi marcado por intensos combates entre as forças ucranianas e os separatistas apoiados pela Rússia. As batalhas mais intensas ocorreram em torno da cidade de Debaltseve, onde as forças ucranianas foram cercadas e forçadas a se render. Também houve uma escalada na violência com a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, que foi abatido por um míssil enquanto sobrevoava a região controlada pelos separatistas.

Além dos confrontos armados, o primeiro ano da guerra na Ucrânia também foi marcado por uma grave crise humanitária. Milhares de pessoas foram mortas ou feridas em combates, e muitos civis foram forçados a fugir de suas casas para escapar da violência. A economia ucraniana sofreu um grande impacto com a perda da Crimeia e a desestabilização do leste do país, resultando em altos índices de desemprego e inflação.

Em meio a esse cenário de conflito, a Ucrânia realizou eleições presidenciais e parlamentares em 2014, que foram amplamente vistas como livres e justas. O presidente Petro Poroshenko foi eleito em maio de 2014 e tem liderado a resposta da Ucrânia à crise. A Ucrânia também tem recebido apoio internacional, com sanções impostas pela União Europeia e pelos Estados Unidos contra a Rússia em resposta à anexação da Crimeia e ao apoio aos separatistas.

A guerra na Ucrânia, que já durava oito anos, ganhou um novo capítulo em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia lançou uma ofensiva massiva contra a Ucrânia. A ação militar surpreendeu o mundo e gerou um grande temor de uma escalada do conflito para uma guerra em larga escala na Europa.

As forças russas, apoiadas por separatistas pró-russos, invadiram a Ucrânia por vários pontos da fronteira e avançaram rapidamente em direção a cidades importantes, como Kiev e Kharkiv. As forças ucranianas resistiram bravamente, mas foram amplamente superadas em número e recursos pelos invasores. A população civil ficou presa no fogo cruzado e muitos foram obrigados a deixar suas casas em busca de abrigo.

O conflito gerou uma grande preocupação internacional, com diversos países condenando a ação da Rússia e impondo sanções econômicas e políticas ao país. A União Europeia e a OTAN expressaram solidariedade com a Ucrânia e prometeram apoio militar e humanitário. Houve também uma grande mobilização da comunidade internacional para tentar acabar com a guerra e evitar que a situação piorasse ainda mais.

A guerra na Ucrânia de 2022 foi marcada por intensos combates, ataques aéreos, bombardeios e uso de armas pesadas. Muitas vidas foram perdidas, tanto de soldados quanto de civis, e a situação humanitária se agravou ainda mais. Apesar de um acordo de cessar-fogo ter sido alcançado em abril de 2022, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia continua alta e a resolução do conflito ainda é incerta.

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